18 de nov. de 2010

Mentira

Ainda vejo aqueles olhos grandes
De fome
De carne
Humana
Encarando apaixonadamente
Suplicante
Amante
Desejando um toque
Lento.
Ainda vejo aqueles olhos esbugalhados
E logo bem perto
E Chega
E, rapidamente,
A negação alheia.
Não quero nunca me esquecer
Daqueles olhos famintos
Que devora
E implora
E deseja
E ama.
Aqueles olhos que nunca existiram, (nem existirão)
Aqueles olhos que eu vi (de longe)
Surgiram no meio da noite
Repentinamente.
Aquele olhar que veio
E se foi
O mesmo olhar
Que anseia ser lembrado
Mesmo que oniricamente
Mesmo que surreal
Entre palavras
E versos brancos
Entre um poema
Que sai das mãos
maquinalmente.
Esses olhos
Que mais parecem sol
Daqui saíram
Pracá voltarão
Aqui ficarão

Entre poemas.

4 comentários:

  1. Su,você que tá escrevendo tudo isso?
    Você também esta em curitiba? Como a gente se perdeu assim? Enfim,é a Carol.
    Se forem teus poemas que eu acredito que sejam, tu foi destinada pra arte mesmo! ehuiaiueha :~)
    Beijos.

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  2. Carol Piri ?!?!? o.o
    como voce me achou no blog ?! aiuehiaueh
    os poemas e escritas são todos meus. Os que não são estao entre aspas e com o autor embaixo..

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  3. Sim,piri. EAHEAIOEAHE
    que bonitos,parabéns :)))

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