24 de jun. de 2011

O que Será

Já não sei mais
Se é você que não está aqui
Nos dias especiais,
ou se é você
que faz dos meus dias
mais especiais.

18 de jun. de 2011

Tranquilizar

Como movem-se tão livres
Essas folhas presas ao galho
Essa poeira presa ao vento.
Como mexem-se
E voam (presas)
Nesse céu azul
Colorido pelo sol.
Que lindo é poder vê-las
E sentir esse calor
Tão solar, singular.

Que som estranho
Dessa metralhadora vocal
Ritmada
Tata tá tá
Quanto barulho
E alegria
Paz
Silêncio.
Tá tata

tá bom.
Às vezes fico sem
palavras.

naFAP

Não vou mexer do descascado.
Esse homem no descasco
Carece imaginação
E um esdruxulo ponto
de vista
Do banco azul, do meio.
Não vou tirar a
magia
Pra criar um desenho já feito
pelo desgaste.
Descasco.
Descaso.

Instantâneo

A pobreza vai muito além do ter.
Ela é mais Ser do que Ter.
Não somos pobres se considerarmos o que Somos,
 mas em compensação, se levarmos em consideração o que Temos
Ah...
Miseráveis!

5 de jun. de 2011

MarGico

Fofurinha
fofolete,
fofurinhos.
Por quanto mais
hão de esperar
pelo amor,
incubado nesses coraçõezinhos,
mascarados por essa
confusão?
Vivam e esqueçam
Pernambuco,
Pará, pequena Londres.
Amem-se pombinhos.
E pronto.
O amor sempre vale
a pena.
Mesmo que doa,
mesmo que sofra.
O importante, mesmo,
é amar.
Imensa e
Imedivelmente.

1 de jun. de 2011

Juro

Meus escritos carecem viagens,
loucura,
amargura
e um pouco de infantilidade.
Vão além do aparente
e o confuso é,
na verdade,
um outro jeito de pensar.
De criar.
De viajar.

Truth


There is some peace, and some love in somewhere. These things are just inside us and we only have to know how to find them.

Clamor

Que linda és tu.
Tão rosada
como o sol e o fogo.
Danças tão sedutoramente,
pacificamente.
Ah, como é linda essa música
sem som,
a música que tu danças.
Pareceu-me até um pouco triste,
que se afogastes em tuas lágrimas.
Tão linda és tu, que me chamas.
Ó, Chama.